quarta-feira, 1 de junho de 2016

Bons Livros - Como eu era antes de Você (Me before you)

Em um post anterior, eu falo que meu gênero preferido para ler são histórias de ficção, fantasiosas e com muitas aventuras, e como exemplo cito meu livro de cabeceira, o último livro da saga de Eragon, "Herança".
Mas me proponho a ler outros gêneros, dependendo da história.
Vou confessar, um arrependimento foi ler os dois primeiros livros da saga Crepúsculo e quando terminei, quase tive uma crise de diabete aguda devido a tanta melação que tem nesses livros. De qualquer forma foi uma boa leitura e o lado positivo foi enriquecer o vocabulário.

Indo totalmente contra essa minha decepção, hoje vou falar também de um romance, não tão novo, mas também não velho, puxado para o drama.
Vamos falar de "Como eu era antes de você".



Já tinha visto muitas pessoas, em sua grande maioria mulheres, lendo esse livro no metrô e nos ônibus, mas até então não tinha me intrigado, até que minha namorada comprou uns livros e ele veio junto. Naquele momento fiquei curioso e como ela estava lendo outros livros, pedi emprestado e comecei a ler.

A história começa com Willian Traynor e uma mulher em seu apartamento em Londres, na Inglaterra, onde ele tenta convencê-la a acompanhá-lo em uma viagem para a prática de esportes radicais, mas ela não quer pois se sente muito entediada nesses lugares,  por não gostar de praticar esportes.
Vendo que a conversa não ia muito longe, Will se levanta, se troca, dá um beijo em sua namorada e sai para ir trabalhar.

O tempo está chuvoso, perigoso para sair de moto, sendo assim ele decide pegar um táxi perto do condomínio onde mora.
Depois de cumprimentar o zelador e ver o congestionamento, ele tenta atravessar a rua enquanto fala ao telefone com alguém do escritório onde trabalha, quando, no meio da travessia, ele se assusta com uma buzina e quando olha para trás só dá tempo de ver a moto se aproximando em alta velocidade.

A história recomeça, mas dessa vez com Louisa Clark, uma mulher/menina que vive em uma cidade próxima de Londres, uma cidadezinha pequena, recatada e com poucos habitantes, o suficiente para todo mundo se conhecer e saber da vida um do outro. Com 26 anos, trabalha em um café local, sem qualquer perspectiva de crescimento, visto que só terminou o colégio e está satisfeita com a vida que tem, ganha pouco, mas ajuda os pais com as despesas de casa e namora há, mais ou menos, 7 anos com Patrick, que largou o emprego de vendedor para se dedicar a vida de atleta, treinando para triatlons. 

Louisa se vê em uma situação crítica quando seu chefe resolve fechar o café e voltar para a Austrália. Vendo que a situação pode se complicar em casa, ela vai até uma agência de empregos, onde tenta se adaptar a várias vagas diferentes, até em uma fábrica de frangos, mas sem sucesso.
Em compensação ela sempre pode contar com sua família: sua mãe, uma dona de casa gentil e preocupada com todos, que está sempre cuidando do vovô que tem alguns problemas de saúde. Seu pai, legítimo chefe de casa, está sempre trabalhando demais para poder sustentar a casa com a ajuda de suas duas filhas. Katrina (ou Treena), irmã mais nova, mãe precoce, mas que não compartilha dos mesmos pensamentos que Louisa, estudava antes do filho Thomas nascer,  e teve de largar os estudos, temporariamente, mas os retoma durante a leitura e sempre é elogiada pela sua inteligência e ambição em crescer na vida (o que causa uns certos momentos de conflitos por causa de ciúmes e inveja por parte de Louisa).

Depois de algum tempo aparece uma vaga intrigante como cuidadora, para ganhar muito bem, além dos padrões para a cidade. Ela avalia bem a questão e depois de ver que não iria precisar limpar o traseiro de ninguém, ela resolve tentar.

Mesmo com uma entrevista que tinha tudo para dar errado, Louisa foi aceita e começou no dia seguinte.

Quando Louisa e Will foram apresentados o clima não foi dos melhores, Will estava sempre de mal humor e não tinha nenhuma paciência com ela, visto que Louisa nunca tinha cuidado de ninguém antes e ainda estava se acostumando com suas necessidades e particularidades.
Ainda tinha de estar sempre atenta para o caso de a Mãe de Will aparecer, a Sra. Camila Traynor, que trabalha como juíza na cidade onde vivem, com temperamento difícil e sempre com um ar bem soturno devido as complicações do filho e dos problemas no casamento. Também temos o pai de Will, o Sr. Steven Traynor, que é responsável por cuidar do, praticamente, único ponto turístico da cidade, o castelo, vive aparecendo de supetão e levanta algumas suspeitas de Louisa, e por ultimo, aparecendo pouco durante a leitura temos a irmã dele, Georgina Traynor, que mora na Austrália. Não menos importante, ainda temos Nathan, o enfermeiro encarregado de cuidar de tudo relacionado a Will.

Entre a vontade de desistir e choros pelos cantos, ela começa a ver que poderia se adaptar à situação e em uma primeira oportunidade, Louisa responde a mesma altura para Will, na mesma dose de sarcasmo, que fica surpreendido. Dia após dia as coisas foram evoluindo, até que em uma tarde, entre conversas e portas abertas, Louisa ouve um segredo da família Traynor, esse que a faz repensar sua vontade de continuar trabalhando com eles.

Sim, ela volta, mas com condições estritas para a família dele e com isso, alegrias e tristezas, sorrisos e frustrações, planos e medos e muita emoção preenchem as páginas a seguir, dando forma a história, o que garante uma leitura ávida e interessante.

Li em muitos blogs, que escreveram uma resenha do livro, e concordando, vou repassar adiante a mesma informação: se você estiver esperando um feliz para sempre, não compre, não peça emprestado para nenhum amigo e muito menos leia na internet. Esteja ciente que não é uma história convencional.

Ainda assim, tenho que dizer que o livro é muito bem construído, muito bem articulado. Não existem buracos na história, e cada personagem faz seu papel sem passar da linha.
E sim, pode ser uma história real, pois não envolve vampiros se apaixonando por seres humanos de uma forma incondicional ou dentro de um triângulo amoroso ainda mais irracional que o exemplo anteriormente citado .
É uma estória que chega a ser palpável, dentro das possibilidades independente de qualquer situação descrita.

Sim, eu li um livro de romance, e leria muitos outros que fossem tão bons como esse, mesmo que a história possa não vir a agradar a todos.

Espero que gostem da indicação da semana, e que possam aproveitar uma boa leitura, de uma história boa e bem interessante, 
Depois de lerem, ou para quem já leu, voltem e comentem o que vocês acharam, marquem como +1, sigam o blog para ficar por dentro de todas as indicações.

Um grande abraço =D

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