sexta-feira, 1 de abril de 2016

Bons filmes - Sentimentos que curam

Fala ai pessoal,

Depois de quase duas semanas, estamos de volta com mais um indicação para vocês.

Sente-se e aproveitem:

Se tem um tema recorrente nas redes sociais, o feminismo, o racismo, e todas as demais causas sociais, encontrei isso também no filme "Sentimentos que curam", de Maya Forbes, cujo título em inglês (Infinetely Polar Bear) é uma referência a inocência infantil ao confundir o transtorno bipolar com "urso polar".



Protagonizado por Mark Ruffalo (Cameron) e Zoe Saldana (Maggie), o filme autobiográfico conta a história do pai da diretora Maya e a dura batalha de Cameron, diagnosticado com Transtorno Bipolar/ Maníaco-Depressivo, e suas crises para criar as filhas ainda crianças (Interpretadas por Imogene Wolodarsky e Ashley Aufderheide).


Além disso, mostra claramente a dificuldade que crianças tem em entender e lidar com pais separados e especialmente com o pai doente, como por exemplo: vergonha dos amigos, mudança de escola e o aprendizado e o amadurecimento (especialmente em cenas em que elas se fazem de fortes, porque entendem que precisam se cuidar e cuidar do pai).


O filme, notavelmente filmado em outra época, com carros antigos, a ausência de smartphones etc, retrata a alegria de brincar na rua, pular corda, jogar bola, andar de bicicleta e correr ao ar livre (que delícia, não?), coisas que as crianças dessa geração dificilmente conhecem. 

Dentro desse contexto, também é inserida a batalha feminina pra conseguir um espaço no mundo corporativo: Maggie abre mão da sua família para fazer um MBA em outro local, e quando finalmente consegue, chega a perder a vaga de emprego por uma razão: é mãe, tem família dependente - isso é realmente bem trsite. 



Dentre a curiosidade apontada anteriormente sobre Maggie, outro fato, quase que imperceptível (dentro do filme), é ela ser negra em meio a outros candidatos brancos. Isso é abordado, também, em um outro ponto do filme, em que a filha mais velha diz claramente ser branca, mas que se for pra agradar a mãe, ela pode mentir sobre sua cor de pele. 

Inocente, doce, agitado... porém com cenas extremamente leves e sutis, para refletir sobre como criar e cuidar da família, sobre o preconceito em relação a pessoas portadoras de síndromes, e também sobre o racismo e a diferença entre os sexos.

Valeu a pena =)

Texto escrito pela mais bela e meu amor Janaina *-*

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