sexta-feira, 10 de julho de 2015

Bons Filmes - Whiplash (spoiler)

Acredito que todos já tenhamos tido aquela sensação, relacionado a algo, que foi a melhor coisa que já fizemos, assistimos, presenciamos, ouvimos etc.

Eu sou um fã de filmes assumido, tirando alguns gêneros, que não são nem porque eu não gosto, mas é simplesmente porque eu não consigo assistir, me considero sim, um amante do cinema.

Como eu disse na primeira frase desse texto, há algum tempo em que eu não sentia uma emoção tão grande vendo um filme. Não estou falando especificamente de filmes que te levam as lágrimas, mesmo porque na minha opinião acho isso meio forçado, mas não quero, de forma alguma, taxar quem chora vendo um filme.

O que considero emocionante em longas-metragens são aqueles capazes de transmitir uma mensagem forte, aparente em todo o tempo de duração, reforçando cada vez mais e mais até o ápice, mas é claro que de maneira organizada.

Até então, o que eu tinha de filmes, por exemplo, nessa pegada era, e continua sendo, "Coach Carter - Treino para a vida", com o nosso queridíssimo Samuel L Jackson, que sem sombra de dúvidas é um dos melhores atores de Hollywood na atualidade e desempenhou seu papel forma digna de Oscar.

Hoje, falaremos sobre "Whiplash - Em busca da perfeição".



O filme começa com um garoto chamado Andrew Neiman, interpretado por Miles Teller, em uma sala praticando bateria, quando Terence Fletcher, interpretado por Jonathan K. Simmons, o ouve tocando e simplesmente entra na sala sem bater.

Andrew se assusta um pouco enquanto Terence lhe faz algumas perguntas e depois pede para que ele volte a tocar seguindo alguns pedidos. Depois de interrompê-lo, pelo que acredito, umas três vezes,  na última enquanto Andrew observa se esta tocando corretamente, ele volta a olhar para Terence, mas ele simplesmente sumiu da sala, voltando alguns segundos depois para pegar seu casaco que havia esquecido, saindo da sala novamente sem falar mais nada.

No dia seguinte Andrew comenta com o pai que o melhor professor da faculdade o viu tocar, mas que não tinha ideia do que tinha rolado e o que poderia acontecer em seguida.

Sendo assim, ele deu continuidade a sua aulas, onde ele era o segundo baterista da banda da turma do primeiro ano, quando Terence aparece novamente, em um dia comum de aula, entrando na sala de súbito e assustando a todos ali presentes.

Sem ao menos pedir licença, ele toma o lugar do professor e pede para que banda toque e assim que eles começam, são interrompidos e Terence se dirige aos bateristas.

No caso,  o baterista principal é  Ryan Connelly, interpretado por Austin Stowell, que ao começar, imediatamente é interrompido e é solicitado que ceda seu lugar a Andrew que, também, ao começar é silenciado.

Com cara de poucos amigos Terence começa a deixar a sala, mas antes de sair pede para que o baterista o siga. 

Ryan já começa a se levantar achando que o professor estava se referindo a ele, mas quando Terence olha para trás, ele fala "O outro baterista".

No canto da sala, Terence pede para que Andrew esteja na escola no dia seguinte às 06:00 sem se atrasar e dai...Somente assistindo o filme para saber.




Não sou um dos maiores fã do trabalho de Miles Teller, pois vendo outros de seus filmes, não creio que ele seja nem mediano. Eu o vejo como um ator perfeito para filme de besteirol americano, onde nada tem nexo com nada, mas pago com a minha língua queimando em brasa, porque ele realmente encaixou nesse papel e sua dedicação é nítida em todo o filme.

A mensagem que eu consegui retirar é que os desafios da vida irão bater de frente com você, gritarão mais alto do que você poderá responder, colocarão obstáculos em seu caminho, chegará o momento em que eles, literalmente, baterão em você, fazendo com que você não se sinta capaz de chegar aonde você sempre sonhou.

Mas a persistência assídua é para poucos, pois sempre existirão momentos em que você mesmo vai achar que é fraco e que não vai conseguir.

O filme consegue retratar uma realidade quase que tangível pela maioria das pessoas que habitam esse mundo imenso, onde, ao se depararem com um desafio,os quais  julguem impossíveis de transporem, desistem daquilo que chamavam de sonho, partindo para outra coisa que se torna outro sonho, fazendo com que isso se torne um ciclo vicioso, ou, simplesmente, tomam um caminha mais fácil.

Como o ator Jonathan K Simmons diz no decorrer do filme, ele não estava lá para lecionar aos seus alunos, e sim para extrair o melhor de cada um deles, na questão do grupo e individualmente.

Eu acredito que muitas pessoas já passaram por essae situação, e podem não ter reparado nisso, onde aparece uma pessoa na sua vida que vai fazer de tudo e mais um pouco para extrair o melhor de você.

Claro que cada um tem a sua maneira, e o personagem de Jonathan, faz isso de uma maneira que é muito criticada pelas pessoas, mas que eu considero o método mais efetivo, por que ninguém da valor a nada enquanto tiver alguém passando a mão na cabeça do outro.

Então é isso pessoal!

Espero de verdade ter conseguido instigar a curiosidade de vocês e que vocês possam se divertir com uma boa seção pipoca com a família, namorado (a), amigos, com o cachorro ou só... Mas, independente de com quem seja, enjoy it!

Deixo aqui o meu abraços para os meninos e um beijo para as meninas.

E até o próximo filme ;)

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